Meio ambiente é tema de Oficina de Rádio Educativo Popular Jovem

Jovens discutem e produzem programas radiofônicos sobre educação ambiental. A Oficina de Rádio Educativo Jovem foi realizada nos dias 25 e 26 de novembro no Cuca Che Guevara. Trinta e dois jovens participaram da capacitação que abordou sobre técnicas radiofônicas, coleta seletiva, participação nas políticas ambientais, arborização, controle urbano, poluição, preservação das praias, rios e lagoas.

Os técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Seman), Adriana Wanderley, Flávia Oliveira, Astrides Câmara e Andrea Barreto, tiraram as dúvidas dos participantes sobre os assuntos na manhã e tarde da sexta.

O professor universitário Ismar Capistrano apresentou as características do rádio e as técnicas de produção de spots no mesmo dia, quando os jovens produziram cinco campanhas educativas de 30 ou 60 segundos, orientados pelos monitores Lúcia Nascimento, Ana Ximenes, Cícero Lacerda, Sérgio Lira e Rones Maciel.

No sábado, o secretário do meio ambiente Deodato Ramalho participou de uma entrevista coletiva para a turma da Oficina. Ele foi questionado sobre fiscalização, despoluição das praias, políticas ambientais e impactos de obras estruturantes.

Deodato se mostrou emocionado

em participar da Oficina. “O Cuca tem uma simbologia muito forte para a vida política de Fortaleza e minha pessoal. Primeiro porque aqui era um clube da elite do município que foi desapropriado para dar vez aos jovens, em especial, da periferia. Segundo, porque foi através de minha sugestão, quando procurador do município, que a prefeita Luizianne Lins desapropriou o local para construção do Cuca”, disse.

Após a coletiva, os participantes se reuniram em grupos para produzir as radiorevistas Abraço Social sobre Meio Ambiente, a partir das explicações ministradas, na manhã do sábado, pelo professor Ismar Capistrano e com a orientação dos monitores. Ao final do dia, foram gravados os programas que serão editados e finalizados posteriormente.

A participante da Oficina, Sarah Cavalcante elogiou a capacitação. “Antes não tinha noção da parte prática de redigir, gravar e de todo o processo de produção que agora estou compreendendo”, disse.

Já a jornalista e monitora da Oficina, Lúcia Nascimento, considera a apropriação da educação ambiental pela juventude uma possibilidade de transformação da realidade. “É superbacana trabalhar com pessoas que tem pela primeira vez contato com o rádio porque o descobrimento acontece de forma compartilhada”, afirmou.