
As rádios comunitárias no País sempre geraram muita discussão, especialmente quanto à sua legalidade. Na defesa de um sistema de comunicação e voltado aos mais necesitados. O interesse pelo assunto cresce entre ás entidades engajadas na luta pela democratização da comunicação no Brasil, mas também no meio acadêmico e nos órgãos governamentais. Professores e estudantes valorizam cada vez mais o assunto utilizado em trabalhos de espacialização.
A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço) procurou desde o início de sua criação, em 1998, provocar os meios acadêmicos para que viessem a pesquisar esse veículo de comunicação. O primeiro professor que se interessou pelo assunto foi Jonicael Cedraz, da Universidade Federal da Bahia. “Buscamos a cumplicidade do meio acadêmico para tentar desmontar o preconceito que o serviço de radiodifusão comercial gerou quanto às comunitárias”.
A radiodifusão comunitária é uma peça fundamental pela democratização dos meios de comunicação no Brasil e em países latino-americanos. Denise Cogo, jornalista e autora do livro “No ar...Uma rádio comunitária”, fala que as emissoras comunitárias objetivam “democratizar a palavra que está concentrada em pouquíssimas mãos”.
Por Yhasmina Garcia Martinez
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