segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SINDJORCE - Sindicato dos Jornalistas no Ceará

Quinta-feira, dia 9 de dezembro de 2010, os alunos da disciplina Comunicação Comunitária do curso de Jornalismo da Faculdade Sete de Setembro, ministrada pelo professor Ismar Capistrano, estiveram na sede do Sindicato dos Jornalistas (Sindjorce), em Fortaleza, para conversar com o seu presidente, o jornalista Claylson Martins.

O objetivo da visita foi o de aprofundar debates realizados em sala de aula sobre jornalismo sindical e de colher material para a produção de textos sobre o tema.

No encontro, Claylson Martins fez uma breve explanação sobre a atividade sindical, sua atuação em defesa da categoria, relações de conflito e diálogo com empresas jornalistas e entidades patronais, disputas internas, e produção de jornal e matérias para a internet.

O presidente do Sindjorce reclamou que a grande imprensa filtra os temas que aborda em seus noticiários, e deu como exemplo a proposta de criação de um Conselho Estadual de Comunicação Social, órgão que funcionaria na estrutura do poder executivo estadual e que, entre outras atribuições, zelaria pelo conteúdo jornalístico produzido por essas empresas. Segundo Claylson, o assunto foi desvirtuado e confundido, propositalmente, como uma tentativa de censura e interferência.

Indagado sobre as críticas de que o jornalismo sindical reproduz esse modelo de filtragem, divulgando assunto com o enfoque de interesse ao grupo que está no comando do sindicato, Claylson reconheceu que a prática existe, porém, fez a ressalva de que a atual gestão do Sindjorce não trabalha dessa forma, garantindo espaço para todos. Segundo ele, quando não é possível ouvir uma das partes ou quando as mesmas não se manifestam sobre uma matéria que será publicada no jornal da entidade, o especo do site que ela tem é oferecido para defesas.

No final, o grupo foi convidado a conhecer a estrutura física do sindicato, sua biblioteca carente de títulos, a sala de reunião, as dependências do setor jurídico e da presidência, o local onde são feitos os procedimentos burocráticos e também o espaço destinado a confraternizações, nos fundos da casa, à sombra de uma frondosa mangueira.

Por: Wanderley Filho

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